- Saiba o valor real da sua dívida
Antes de tentar a renegociação, é necessário saber o tamanho da dívida. Isso ajudará tanto no cálculo do saldo devedor, quanto na apresentação de uma proposta para a quitação. Para isso, é válido entrar em contato com o credor e solicitar o valor da dívida atualizada, incluindo a taxa de juros e todos os encargos envolvidos.
Muitos bancos oferecem acesso a esses dados em suas plataformas online. Nesse caso, é mais fácil realizar a consulta.
- Entenda o seu orçamento
Para saber o quanto da sua renda mensal poderá ser comprometido com o pagamento das parcelas da dívida, é preciso identificar se existe uma “sobra” ao fim do mês e se é possível cortar gastos, para aumentar esse montante.
Para isso, a melhor alternativa é criar uma planilha de controle de gastos em que todos os ganhos e gastos deverão ser computados.
Insira as despesas fixas como aluguel da casa, pagamento das contas básicas, alimentação e saúde. Depois, coloque os demais custos.
Além disso, analise a possibilidade de cortar os gastos supérfluos temporariamente até conseguir quitar a dívida. Os valores que sobrarem do salário ou renda mensal deverão ser utilizados para o pagamento da renegociação das dívidas mais caras.
- Pesquise as ofertas e condições de outras instituições
É sempre válido fazer simulações de crédito em diferentes agentes financeiros para identificar se existem propostas mais adequadas a sua realidade financeira. Muitas vezes, é possível encontrar ofertas com juros menores e melhores condições de pagamento.
Além disso, com essas informações em mãos fica muito mais fácil negociar com o credor e oferecer argumentos convincentes para uma contraproposta.
- Tome a iniciativa
Após a simulação de crédito em diferentes agentes financeiros é a hora de procurar o credor para oferecer uma proposta de negociação.
Não espere a cobrança da instituição financeira. Ao ficar ciente sobre o débito, entre em contato com o credor o quanto antes para mostrar que você tem interesse em regularizar a situação. Isso demonstra comprometimento com a sua condição financeira e favorece o seu relacionamento com o banco, o que vai te ajudar a fechar um bom negócio.
- Proponha soluções durante a conversa
A negociação com o banco não deve ser algo unilateral. Durante a conversa, proponha soluções e alternativas para o pagamento da dívida. Esse é o momento de mostrar que você possui consciência sobre o seu débito pendente, mas que precisa de condições viáveis para o pagamento.
Aproveite para apresentar as simulações de crédito que realizou em outros agentes financeiros para negociar uma proposta igual ou inferior. Muitas vezes, o banco irá optar por reduzir os juros da dívida para não perder o cliente para a concorrência.
- Nunca se sinta intimidado
Muitas pessoas evitam esse tipo de conversa com o banco, mas é importante ter em mente que estar endividado é uma realidade para milhões de brasileiros e você não precisa se sentir intimidado em realizar o pagamento da dívida.
Converse com o atendente de igual para igual e demonstre interesse em arcar com o débito. Mas, somente feche o negócio se as condições ofertadas estiverem de acordo com a sua realidade financeira. Muitas pessoas acabam caindo em armadilhas na tentativa de sair das dívidas.
- Frequente feirões de negociação
Alguns órgãos de proteção ao crédito e até mesmo instituições financeiras promovem feirões para facilitar o pagamento de dívidas. São ótimas oportunidades para conseguir condições especiais para quitar o débito.
O Feirão Limpa Nome do Serasa Consumidor, por exemplo, possibilita a negociação da dívida de forma totalmente online, sejam dívidas negativadas ou contas atrasadas. No site, é possível visualizar todos os débitos pendentes e negociar diretamente com o banco, desde que ele seja um parceiro do Serasa.
A FEBRABAN – Federação Brasileira dos Bancos, em parceria com o Procon Brasil, também costuma realizar eventos de mutirão para a negociação de dívidas com bancos. Vale a pena acompanhar o calendário de eventos.
- Seja realista nos cálculos
De nada adianta aceitar a proposta de pagamento que o banco ofereceu se não será possível cumprir o compromisso. Antes de aceitar qualquer proposta, faça as contas e entenda se as parcelas se adequam ao seu orçamento.
Além disso, durante as negociações, seja por telefone, internet ou presencialmente, sempre anote o nome, protocolo de atendimento e o que foi acordado na conversa. Essas informações podem ser muito úteis caso haja algum problema futuro.
- Não caia novamente no endividamento
Após negociar e chegar em um acordo com o banco, fique atento para honrar o compromisso firmado, mantendo o pagamento das parcelas em dia. Além disso é importante manter o orçamento sob controle para evitar cair em outro endividamento.
Isso porque, caso o consumidor caia em reincidência, ou seja, se não for possível pagar a dívida novamente, a instituição financeira será menos flexível em uma nova renegociação e as condições de pagamento podem ser menos favoráveis.
Fonte: Creditas.
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