O número de divórcios no Brasil vem aumentando nos últimos anos. De acordo com uma pesquisa recente do IBGE, em 2021 foram concedidos 386,8 mil divórcios em 1ª instância ou realizados por escrituras extrajudiciais, um aumento de 16,8% em relação a 2020. Isso resultou em uma taxa geral de divórcios de 2,49 por mil pessoas com 20 anos ou mais.
Dentre os diversos motivos que levam os casais a se divorciarem, especialistas têm observado um aumento nas separações devido a problemas financeiros. Um problema em destaque é a infidelidade financeira, que vai além do uso de dinheiro do casal para custear relacionamentos extraconjugais.
A infidelidade financeira inclui ações como esconder compras do parceiro, mentir sobre ganhos ou gastos, ultrapassar limites de gastos acordados, ocultar dívidas e tomar decisões financeiras sem considerar a opinião do parceiro. Essas atitudes podem causar grandes problemas no relacionamento.
Para evitar problemas com infidelidade financeira, os especialistas recomendam três dicas práticas:
- Conversar sobre dinheiro desde o início do relacionamento: É importante abordar o tema financeiro quando o relacionamento começa a ficar sério. Ter uma visão semelhante ou complementar sobre finanças é essencial para o bom funcionamento do relacionamento a longo prazo.
- Ser transparente sobre renda, despesas e objetivos: Trabalhar a transparência é fundamental para evitar a infidelidade financeira. Isso inclui compartilhar informações sobre ganhos, gastos, metas financeiras e o valor necessário para alcançá-las.
- Construir uma reserva de emergência: Após estabelecer a transparência no relacionamento, é importante que o casal tenha uma reserva financeira para lidar com situações adversas, como a perda de emprego ou uma dívida inesperada. Ter uma reserva de emergência proporciona tranquilidade e evita decisões financeiras impulsivas que possam prejudicar o relacionamento.
Ao seguir essas dicas, é possível promover a fidelidade financeira no relacionamento e evitar problemas futuros relacionados a questões financeiras. No entanto, cada casal é único e pode ser útil buscar orientação jurídica especializada para lidar com situações específicas.
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