Wanessa Camargo abordou sua experiência no Big Brother Brasil (BBB) 24 em um vídeo compartilhado nas redes sociais nesta terça-feira (12). A cantora admitiu ter tido comportamentos que, segundo ela, “se enquadram no racismo estrutural” durante sua estadia na casa mais vigiada do país.
Ela fez referência aos comentários que fez sobre Davi, participante do reality show. Durante sua permanência no programa, Wanessa enfrentou diversos conflitos com o participante baiano e acabou sendo desclassificada após um incidente em que agrediu Davi.
No vídeo, Wanessa expressou seu arrependimento pelas suas atitudes e destacou a importância de reconhecer e enfrentar o racismo estrutural em todas as suas formas. A cantora também pediu desculpas a Davi e a todas as pessoas que possam ter sido afetadas por suas palavras e ações durante sua participação no BBB 24.
A publicação do vídeo gerou uma ampla repercussão nas redes sociais, com muitos internautas elogiando a sinceridade e a coragem de Wanessa em abordar o tema do racismo de forma aberta e honesta.
Entenda o que é racismo estrutural?
O racismo estrutural refere-se a padrões e sistemas institucionais que perpetuam a discriminação e a desigualdade com base na raça ou etnia. Ao contrário do racismo individual, que se manifesta por meio de ações individuais de preconceito ou discriminação, o racismo estrutural está enraizado nas estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais da sociedade.
Essas estruturas podem incluir leis, políticas governamentais, práticas de contratação, sistemas educacionais e culturais, entre outros. O racismo estrutural resulta em disparidades sistêmicas e persistentes no acesso a oportunidades, recursos e poder para diferentes grupos raciais ou étnicos.
Por exemplo, o racismo estrutural pode se manifestar na forma de disparidades salariais entre grupos raciais, taxas mais altas de encarceramento entre pessoas de cor, acesso desigual à educação de qualidade e habitação segregada.
Uma característica fundamental do racismo estrutural é que ele muitas vezes opera de maneira invisível ou sutil, tornando-se parte integrante das normas e práticas sociais sem ser explicitamente reconhecido. Isso torna desafiador identificar e combater, pois requer uma análise profunda das instituições e sistemas que perpetuam a desigualdade racial.
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