A polícia descartou a possibilidade de o idoso encontrado morto em uma agência bancária ter falecido enquanto estava sentado. De acordo com os exames realizados, as manchas encontradas na nuca sugerem que ele não estava na cadeira de rodas no momento do óbito, que ocorreu cerca de duas horas antes do atendimento do Samu.
As investigações apontam que as livores cadavéricas na parte de trás da cabeça indicam que a morte aconteceu antes do socorro médico na agência, e a ausência de manchas nas pernas sugere que ele não estava sentado na cadeira de rodas quando faleceu. A polícia está averiguando se o idoso fazia uso da cadeira de rodas anteriormente, e a causa da morte será determinada pelo exame de necropsia.
A suspeita, Érika de Souza Vieira Nunes, foi presa tentando sacar dinheiro da conta do idoso. O delegado responsável pelo caso expressou surpresa diante da situação, afirmando que, em seus 22 anos de carreira, nunca testemunhou algo semelhante.
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Por outro lado, a defesa de Érika contesta a versão da polícia, alegando que o idoso chegou vivo à agência bancária. Segundo a advogada Ana Carla de Souza Correa, testemunhas serão ouvidas para comprovar essa versão. O delegado Fábio Luiz, por sua vez, reitera que o idoso já estava sem vida quando foi levado ao banco, e as investigações continuam em andamento.
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Nas imagens registradas na agência, Érika é vista tentando fazer o idoso assinar um documento enquanto ele está em uma cadeira de rodas. O delegado destaca que ela tentou simular a assinatura, mas o idoso já estava morto quando entrou na agência. A polícia busca identificar outros familiares do idoso para prosseguir com as investigações, visando esclarecer os acontecimentos e determinar as responsabilidades.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou que o idoso estava morto há pelo menos duas horas, e Érika foi presa e autuada por vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude. Ela alegou que o idoso estava vivo e queria sacar o dinheiro do seguro, mas as imagens mostram que ele já estava sem vida. A polícia está em busca do motorista de aplicativo que levou Érika e o idoso até o banco, e as investigações continuam para esclarecer os fatos e determinar a causa da morte de Paulo Roberto.
Além disso, a polícia está investigando se Érika tentou fazer um empréstimo de R$ 17 mil em nome do falecido. O corpo de Paulo será submetido a exames pelo Instituto Médico Legal (IML) para apurar as circunstâncias de sua morte e determinar a causa exata.
O caso ganhou destaque nas redes sociais, e Érika foi autuada por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. A advogada Ana Carla de Souza Correa alega que há testemunhas que serão ouvidas para esclarecer os fatos e defende a inocência de sua cliente.
Enquanto isso, a Polícia Civil segue apurando todos os detalhes do caso, buscando esclarecer os eventos que levaram à morte do idoso e as circunstâncias que envolvem a tentativa de saque do dinheiro em seu nome. Novas informações devem surgir à medida que as investigações avançam.
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