A venda da Oi Fibra foi temporariamente suspensa nesta quarta-feira. A decisão foi tomada pela juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, após a única proposta recebida ter um valor muito abaixo do mínimo estabelecido. A Oi, em recuperação judicial, recebeu uma proposta de R$ 1,030 bilhão da Ligga Telecomunicações, valor consideravelmente inferior ao preço mínimo de R$ 7,3 bilhões definido no edital.
Com essa situação, a Administração Judicial Conjunta irá submeter a proposta da Ligga Telecomunicações para a análise de um grupo específico de credores da Oi, que deverá se manifestar sobre o valor oferecido. A audiência de leilão será retomada em 6 de agosto.

Outras duas empresas, Vero S/A e Brasil Tecnologia e Participações S/A, estavam habilitadas a participar do leilão, mas não apresentaram propostas.
A Oi, que está em seu segundo processo de recuperação judicial desde 2016, teve seu plano de recuperação aprovado em 28 de maio deste ano pela juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca. O plano, aprovado por 79,87% dos credores presentes, busca preservar a companhia por meio de esforços conjuntos da Administração Judicial Conjunta, do Grupo Oi e dos credores. Os credores terão um prazo de 20 a 30 dias, a partir da homologação, para analisar novamente o aspecto econômico-financeiro de seus créditos e optar pela melhor forma de pagamento através de plataformas eletrônicas.
A recuperação judicial da Oi envolve diversas cláusulas, incluindo a novação dos créditos e o compromisso de não litigar, que surtirão efeito apenas para os credores que aprovaram o plano sem ressalvas. Esse processo é crucial para a continuidade das operações da Oi e para a satisfação dos interesses dos credores, que demonstraram apoio significativo ao plano de recuperação proposto.
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