Uma mulher foi condenada a 21 anos e três meses de prisão em um julgamento realizado nesta quinta-feira (5), no município de Igarapé do Meio, no Maranhão. Juliana Dutra dos Santos foi responsabilizada pela omissão no caso de tortura e homicídio de seu filho de apenas 2 anos, ocorrido em junho do ano passado. A criança foi brutalmente agredida e acabou morrendo em decorrência das lesões, que incluíam mordidas e ferimentos graves em várias partes do corpo.
As investigações revelaram que as agressões foram cometidas pela companheira de Juliana, uma adolescente identificada como M.R.F., que constantemente maltratava a criança. No dia do crime, a criança estava sozinha com a agressora, que teria batido nela de forma violenta. Juliana sabia das agressões frequentes e, mesmo assim, não tomou nenhuma atitude para proteger o filho. Ao contrário, ela deixava a criança aos cuidados da agressora enquanto saía para trabalhar.
No dia em que o crime aconteceu, o menino foi levado ao hospital, mas já chegou sem vida. Os médicos que o atenderam notaram as diversas lesões e acionaram a polícia, que, ao investigar o caso, encontrou drogas na casa de Juliana. Durante o interrogatório, ela admitiu estar ciente das agressões, mas nunca tentou interrompê-las ou denunciar sua companheira. O Conselho Tutelar já havia recebido denúncias anteriores sobre os maus-tratos sofridos pela criança.
A sentença foi dada pelo Tribunal do Júri, com o juiz Raphael Leite Guedes presidindo o julgamento. Este caso chocou a população local pela brutalidade dos acontecimentos, e o tribunal ainda tem mais duas sessões marcadas para julgar outros crimes, em setembro e novembro deste ano.
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