Após cumprir uma pena de 10 anos pelo assassinato do seu marido, o empresário Marcos Matsunaga e deixar o presídio de Tremembé (SP), Elize Matsunaga está prestando serviços para três aplicativos em Franca, no interior de São Paulo, enquanto está em liberdade condicional desde maio do ano passado.
Ela vive em um município a 400 km da capital paulista, conhecido como a “Capital Nacional do Calçado”, a quinta cidade mais segura do país para cumprir em liberdade os 16 anos restantes de sua pena e comprou um apartamento de dois quartos lá.
Após entrar em liberdade condicional, Elize decidiu oferecer serviços de motorista de aplicativo em um Honda Fit prata para três plataformas diferentes e costuma usar óculos e máscara, o que dificulta ser identificada pelos passageiros. Além disso, em uma das plataformas, para não ser reconhecida usa o sobrenome de solteira “Araújo Giacomini”.
Como fonte de renda, Elize Matsunaga que participou de oficinas de artesanato e corte e costura na prisão, abriu um ateliê de costura e comercializa produtos para PET.
A Lei de Execução Penal brasileira (Lei nº 7.210/84) estabelece que, além da remuneração pelos serviços prestados, cada três dias de trabalho do preso resultam em um dia a menos na pena a ser cumprida. Esse benefício é conhecido como remição de pena e tem como objetivo incentivar a ressocialização dos detentos e reduzir a superlotação das prisões. No entanto, a remição de pena está sujeita a critérios específicos estabelecidos pela justiça e pode ser suspensa ou cancelada caso o preso descumpra as regras estabelecidas para o trabalho.
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