Uma criança de 2 anos foi encontrada desacordada após ser dopada com um medicamento em uma creche municipal no Rio de Janeiro. A mãe, Lays de Almeida, fez a denúncia após notar comportamentos anormais no filho, que é autista. Ao buscar o menino na creche, localizada em Cosmos, na zona oeste do Rio, ela percebeu que ele estava extremamente sonolento, desorientado e cambaleante.
Descoberta e Exame Toxicológico
Lays, preocupada com o estado do filho, levou-o imediatamente ao Hospital Municipal Rocha Faria. No hospital, a criança chegou desacordada e só recuperou a consciência depois de receber uma medicação antagonista, administrada para neutralizar o efeito de possíveis drogas. O exame toxicológico realizado posteriormente revelou a presença de 0,18 miligramas de zolpidem no organismo da criança.
Zolpidem é um medicamento de uso controlado, prescrito normalmente para adultos como auxílio para dormir. A Anvisa recentemente reforçou as restrições de venda desse medicamento. Médicos explicam que essa substância não deve ser usada em crianças, pois pode causar graves efeitos adversos.
Reação da Família e Medidas Adotadas
A situação deixou os pais profundamente abalados. O pai, Luiz Felipe dos Santos, vê o ocorrido como uma tentativa de homicídio e exige a punição dos responsáveis. Ele expressou seu desejo de que os culpados não apenas sejam exonerados, mas também presos.
Diante do incidente, a família transferiu a criança para outra unidade de ensino na mesma região. Além disso, eles buscaram apoio no conselho tutelar de Santa Cruz para garantir a segurança e o bem-estar do menino.
Ações das Autoridades
A Secretaria Municipal de Educação informou que uma sindicância foi aberta para investigar o caso. Simultaneamente, a Polícia Civil está conduzindo uma investigação para apurar como o zolpidem foi administrado à criança e identificar os responsáveis.
Contexto e Implicações
Este caso alarmante levanta questões sobre a segurança nas creches e a necessidade de monitoramento rigoroso no ambiente escolar. O uso de substâncias controladas sem prescrição ou supervisão médica adequada pode ter consequências graves, especialmente em crianças pequenas.
A comunidade escolar, assim como os pais, devem estar vigilantes e proativos para prevenir e identificar qualquer situação que possa comprometer a saúde e a segurança dos alunos. A resposta das autoridades e as medidas de investigação serão cruciais para evitar que situações como esta se repitam e para trazer justiça à família afetada.
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