O Tribunal do Júri da comarca da Capital condenou um homem de 39 anos, que matou o pai com um “abraço” em Florianópolis, à pena de 18 anos e oito meses de reclusão em regime fechado. O homicídio, que aconteceu em abril de 2020, foi qualificado pela asfixia e porque a vítima tinha mais de 60 anos na data do crime. O homem, que já estava preso, teve o pedido de recorrer em liberdade negado. A sessão foi presidida pelo magistrado Mônani Menine Pereira.
“A soltura do réu, agora depois de condenado, quando respondeu preso em todas as fases do processo, causaria sério abalo à credibilidade da Justiça, atentando contra a ordem pública, tanto mais pela prática de crime tão grave, ou seja, o assassinato do próprio pai em via pública. A condenação hoje (dia 1º) afirmada e a consequente manutenção da prisão são, segundo estimo, uma resposta do Estado de que o crime não foi tocado pela impunidade”, anotou o juiz na sentença.
Durante uma noite de abril de 2020, em busca de mais dinheiro para manter a dependência química, segundo a denúncia do Ministério Público, pai e filho começaram a discutir nas proximidades de um posto 24h, em bairro da região continental da capital. Após troca de ofensas, o filho deu um “abraço” no pai e o deixou desacordado. Naquele momento, a suspeita era de que a vítima, de 69 anos, tinha sofrido um infarto, mas a perícia confirmou a morte por asfixia. Cabe recurso ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.
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