Em Cambé, no Paraná, um médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi afastado de suas funções após negar atestado médico a uma mãe que levou seu filho de 5 anos para uma consulta. A criança estava com febre alta, e a mãe, preocupada, pediu o atestado para poder cuidar do filho em casa.
Ver essa foto no Instagram
Durante a consulta, o médico surpreendeu a mãe ao sugerir que ela deixasse o filho sozinho em casa. “Qual é o risco?”, questionou o médico, enquanto a mãe explicava que a criança estava queimando de febre e não sabia se medicar ou se alimentar sozinha por 12 horas. O médico insistiu: “Não pode deixar nada pronto pra ele? Ele não consegue pegar comida?”, acrescentando que ele próprio ficava sozinho em casa quando era criança.
Incrédula, a mãe respondeu: “Meu Deus, doutor, onde é que o senhor está estudando?” O médico então argumentou que, segundo a “lei”, uma pessoa só não poderia ficar sozinha se tivesse algum problema de locomoção, por exemplo.
A postura do médico gerou indignação, levando ao seu afastamento das atividades. O incidente levanta importantes questões sobre a empatia e o bom senso no atendimento médico, especialmente quando se trata de crianças em situação de vulnerabilidade.
Entre na comunidade do DIREITO EM PALAVRAS SIMPLES e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!
Discussão sobre este post